A – é recetivo às opiniões, avalia as que podem fazer sentido e procura testar e medir as que forem mais adequadas aos objetivos da empresa?

B – não é recetivo, pois só a sua opinião é a que conta para conduzir a empresa, e não vê a necessidade de introduzir novas ideias na realização das tarefas, pois sempre se fez assim e tem dado resultados.

Sabia que a forma como recebe e dá resposta às opiniões das pessoas da sua equipa faz toda a diferença na…

- introdução de melhorias no produto, serviço e fluxo produtivo;

- introduzir inovações no portfólio da empresa;

- resposta ao mercado;

- satisfação do cliente;

- motivação e compromisso das pessoas.

Recentemente, estive com uma pessoa que mudou de empresa e, com base na sua experiência adquirida num concorrente com um excelente posicionamento técnico no mercado, já por várias vezes tentou sugerir a introdução de procedimentos e abordagens que trariam mais-valias ao cliente e à empresa em causa, mas que nunca têm sido bem recebidas por parte da Direção da empresa atual. A resposta tem sido: não precisamos disso, pois o que temos feito serve e é mais do que suficiente.

Perante esta situação, a empresa está a:

i. desperdiçar uma excelente oportunidade de melhorar o seu serviço ao cliente, de demonstrar mais resultados conquistados a partir de know-how vindo de um concorrente muito forte,

ii. desmotivar o colaborador que gosta de contribuir para elevar os resultados e a imagem no mercado.

Estamos aqui perante uma situação de que: "eu contratei-te para realizares as tuas tarefas, e nessas não estão incluídas opiniões / sugestões de melhoria".

Quando as empresas se debatem com baixos níveis de resposta da equipa, fraca retenção de clientes, perda de mercado para a concorrência, dificuldade em reter bons talentos, …, é preciso também olhar para este tipo de comportamento, pois trazem impactos que estão invisíveis a olho nu.

Vale a pena pensar nisto!

#darvozaoscolaboradores #retençãodetalentos #engagement